24 outubro 2014

Quer Propostas? Vai na Tumelero.


Impressiona, e assusta, o fato de o candidato Sartori não ter absolutamente nenhuma proposta nova e concreta, e qualquer um percebe.  É um oceano de vazio, de fuga e de enrolação. Tudo ele vai analisar depois que ser governador. Vai ficar 4 anos analisando? 

O problema é que muitos eleitores estão tão cegos pelo desejo de mudança mecânico (às vezes somente pela "onda", pelo condicionamento de que só se muda votando em outro, sem nem ao menos saber o que exatamente mudará com a entrada de Sartori, ou se essa mudança será para melhor) que irão votar no candidato de propaganda mais "bonitinha", no "bom-moço", naquele cara "simpático", que não "briga", não discute, não DEBATE. Ou seja, estão votando numa jogada de marketing, não em novas propostas. E nem é em um partido novo que estão votando, é no velho PMDB de sempre, o partido melancia, sem personalidade, sem ideologias, que em Brasília apoia Dilma e aqui apoia Aécio. Estão votando no velho PMDB, que já foi governo várias vezes no RS e não melhorou o estado em nada, que sucateou a educação, que oprimiu os servidores, que endividou o estado e relegou as questões sociais a segundo plano.

Já ouvi eleitores comentarem: "melhor não ter propostas do que ter e não cumprir", querendo dizer que o Tarso prometeu e não cumpriu na última eleição. Como assim? Melhor não ter propostas? Que tipo de eleitor é esse? Vai cobrar o quê depois que seu candidato se eleger? E é óbvio que nenhum candidato cumpre todas as suas promessas. NENHUM. O Tarso cumpriu muitas e outras não, ficou devendo. Agora, ele tendo propostas, pode-se cobrá-lo. Não tendo, de que argumentos nos valeremos depois das eleições? Ah, Sartori, votei em ti devido àquela proposta... Peraí, qual???

Mas seja como for, parece que o tombo do Sartori no debate de ontem foi mais feio que "tombo de porco em PISO molhado.


2 comentários:

Júlio Garcia disse...

Parabéns pela postagem! Dissestes -quase - tudo sobre esse enrolador. Pela relevância, tomei a liberdade de repostá-la no Blog 'O Boqueirão Online'. Abraço!

Weimar Donini disse...

De fato, Reiffer, esta onda de "mudanças" na maior parte das vezes é uma enganação.
Como dizia Lampeduza, muda-se para nada mudar e continuar tudo igual. Ou pior.
Não sei se alguém arriscaria mudar o seu carro velho mas com os problemas conhecidos por outro tão ou mais velho com problemas que nem se sabe quais são.
Ou trocar a casa que viu como foi construída por outra que não se sabe como foi.
Trocar a fazenda que conhece por outra desconhecida?
Mas pera aí, tchê, uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa.
Fato!
Quando as coisas são nossas sabemos dar o devido valor. Sabemos o quanto custou, como custou. Quando é de todos aí é reiúno. Não tem dono. Não tem problema. Ou como diz um velho conhecido se der errado, a gente conserta.
Eu quero rir.