27 janeiro 2010

Poema Leve

minha obra que é nada leve
deixo que o furacão a leve
leve com tudo que a mim é nada
leve de nada que no fundo é tudo
que do todo não vivo me livro
como a mais trágica página
arrancada do mais trágico livro

que se apague essa funesta vela
o olhar sentença que meu sonho vela
arraste o meu peito em lava
às correntezas onde a água o lava
a água livre de lavado pranto

deixo que leve leve em descanso
a minha alma a nadar em vale
a minha a alma que nada vale...

2 comentários:

Ju Fuzetto disse...

A leveza é como a felicidade que toca de leve em nossa alma!!


abraço

Lindo poema

Andriéle Kuhn disse...

Que lindo poema, há uma simetria linda entre as palavras usadas... Entrei em seu blog porque casualmente voltei ao meu que fiz ainda ano passado e vi um comentário seu, isso me motivou a continuar, irei recomeçar a escrever, escrever é uma arte!!! Obrigada.