22 janeiro 2009

Meu Canto

virgem em água
que leoa dos abismos
em sol e lua te sinala
o ocultamento catastrófico do verde:
eu canto o que se perde

noiva e sangue
que me insânia pelas ânsias
e te desvaira dos funestos
e o corvo roxo sempre em pânico se esvai:
eu canto o que se vai

verso inlido
devastado na não-alma
o Cristo adeuses pelas 6
e o grito em sonho em grave lepra que te corre
eu canto o que já morre

beijo ou morte
em desespero olho em noite
cheira a lábios de coruja
e o amor medonho em 5º anjo sai do inferno
eu canto o que é Eterno